23/03/2016 - O "Prosa e Sabor" deste sábado (19) esteve no município de Cláudio que fica a 40 km de Divinópolis, para acompanhar o preparo de uma parmegiana de filé de tilápia. O prato é um dos mais pedidos no Pesque e Pague Jacarandá e foi preparado por uma das donas do local, Márcia Aparecida.
Entre os ingredientes são usados alho, sal, farinha de trigo, molho de tomate e muçarela. Uma porção feita com 500 gramas de peixe serve quatro pessoas. Acompanhe a receita e um pouco da história do Peque Pague com o Gourmet Gustavo Bicalho.
Receita
Para a receita foram usadas 500 gramas de peixe. Essa quantidade serve quatro pessoas, segundo Márcia. Para temperar o peixe antes de fritar são usados alho, sal, farinha de trigo misturada no fubá. Para o molho são usados tomates frescos, uma cebola de cabeça, azeite e tempero a gosto.
1- O primeiro passo é limpar o peixe e cortar em filé. Em seguida basta usar os ingredientes para tempero. Passe o alho, salpique com sal e depois empane com farinha de trigo e fubá.
2- O segundo passo é fritar o filé de tilápia temperado na gordura quente.
3- Depois de frito o terceiro passo é a montagem do prato. Para isso são feitas camadas, com o peixe frito, o molho de tomate e a muçarela.
4- Por fim é só levar ao forno por 20 minutos até gratinar. Márcia indica arroz e salada como acompanhamentos.
Histórico do Pesque e Pague
O dono do Pesque e Pague José Libério Telles, que é casado com a Márcia, contou que a ideia de montar o estabelecimento foi de um cunhado dele, que para auxiliar no empreendimento entrou como sócio. "Ele comprou os alevinos pra mim e entrou mesmo só para me ajudar a idealizar o negócio", contou.
Quem vai ao local tem opção de pescar e levar o peixe para casa, preparar no local ou consumir o que o estabelecimento oferece.
Cidade carinho'
Quem conhece Cláudio sabe o local é conhecido como a "cidade carinho". Isso é visível na receptividade que os moradores têm com os visitantes, mas também fica claro no modo como as pessoas tratam as outras. Por lá os moradores não se conhecem por nomes e sobrenomes e sim por apelidos.
Até na lista telefônica os moradores são identificados pelos apelidos. Isso já faz parte da cultura local. Na cidade, nem nas cerimônias oficiais o prefeito é chamado pelo nome. Segundo ele, é uma tradição que passa de família para família.
“Hoje eu sou Jezinho do Zé do Juquinha, mas antes meu apelido era Zé do Juquinha e meu avô era Juquinha. É uma verdadeira tradição de família e, se procurarem pelo nome, ninguém vai saber quem é. Cláudio é a cidade dos apelidos”, ressaltou o prefeito, cujo nome é José Rodrigues Barroso de Araújo.
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