17/01/2019 - Indicadores do estudo apontam alto risco para epidemia.
A Secretaria Municipal de Saúde divulgou hoje (17) o resultado do primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2019 que foi realizado em Cláudio entre os dias 14 e 17 de janeiro. Com Índice de Infestação Predial (IIP) de 6,7%, a análise recente aponta alto risco para epidemia de doenças causadas pelo Aedes aegypti. O índice satisfatório, preconizado pelo Ministério da Saúde, é até 0,9%.
A equipe de Vigilância em Saúde realizou o trabalho de pesquisa em 674 imóveis do Município, incluindo terrenos baldios e parques industriais. Diferente dos outros levantamentos que mostravam mais focos em determinada região da cidade, dessa vez os indicadores foram alarmantes em todas as regiões.
No primeiro bloco que abrange o Conjunto Habitacional Ariberto Rodrigues da Fonseca, São Bento, Santa Cruz, Santa Maria, Santa Luzia, Santa Ignês, Conjunto Habitacional Lázaro Gabriel de Melo, São Geraldo, Angelina Quirino, São Francisco, São Lucas, Liberdade e Sobrado foram detectados criadouros do mosquito em recipientes com água para uso doméstico, vasos de planta, desgelo de geladeira, bebedouros de animais e lixo domiciliar.
No segundo que corresponde aos bairros Bela Vista, P. I. Marcelino Corradi e P.I. Paulino Prado, foram encontrados em tanques com água, principalmente em empresas, calhas, ralos, piscina, bebedouro animal, desgelo de geladeira e lixo domiciliar. E na última região composta pelos bairros Centro, Rosário, Capelinha, Bicame, Novo Mundo, Ipanema, Serra Verde, Jardim Itália, Leblon, Dona Lôde, Quinca Barão, Europa, Residencial das Acácias foram identificados focos em lixo doméstico, bebedouros animais, e plantas como bromélias de jardim.
O LIRAa mostra ainda que quase 90% dos criadouros do mosquito é encontrado nas residências. Dessa forma, a Prefeitura alerta a população para que faça sua parte a fim de evitar a Dengue e outras graves doenças como Febre Amarela e Chicungunya. A preocupação justifica-se também pelo surto de Dengue em cidades vizinhas como Arcos onde já foram registrados até mesmo óbitos pela doença.
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